"Estudante não é aquele que faz matrícula. Estudante é aquele que estuda!"

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

25 de JANEIRO


  ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE SAO PAULO.

Sua História


Em 1532, Martim Afonso de Sousa funda a primeira vila brasileira, São Vicente.

Incentiva a acupação da região e outras vilas são criadas: em 1532 Itanhaém, em 1546 Santos. Vencida a barreira representada pela serra do mar, os colonisadores avançam pelo plananto paulista estabelecendo novos povoados.

Em 1553, João Ramalho, que vivia no planalto desde antes da criação de São Vicente, funda a vila de Santo André da Borda do Campo, no caminho do mar (atual ABC). Ele era casado com a índia Bartira, filha do cacique Tibiriçá, chefe dos guaianases e torna-se apto a exercer a função de intermediário entre portugueses e indígenas. 

Em janeiro de 1554 um grupo de jesuítas comandados pelos padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta sobem a serra do mar, o objetivo era catequizar índios da região. Em uma colina alta e plana erguem um barracão de taipa de pilão entre os rios Tietê, Anhangabaú e Tamanduateí e a anuencia do cacique Tibiriça. Como dia 25 de janeiro se comemora a conversão de Paulo, uma missa é celebrada e marca a instalação dos jesuítas no local marcando o nascimento do povoado de São Paulo. Em 1556, os padres erguem uma igreja e uma colégio – que hoje só restam o pátio e uma parede de taipa, o Pátio do Colégio proximo a estação Sé do metrô.

 Ao redor se formou um pequeno povoado de índios convertidos e de jesuitas. Em 1560 Mem de Sá, governador geral da colonia, transfere os habitantes da vila de Santo André para lá, aumentando a população, o povoado é elevado a categoria de Vila de São Paulo de Piratininga.

 Em 1562 índios Tupinambás e a confederação dos Tamoios iniciam ataques contra a vila por discordarem da união dos guaianases e portugueses, em 10 de julho João Ramalho obriga os Tupinambás a recuarem, porém só haverá calma e consolidação da vila na virada do séc. XVII

 O crescimento de São Paulo se deu com dificuldades já que sua geogrfia com muitos aclives e riachos centralizou as demais aldeias em uma paróquia. Em 1796 Paróquia de Nossa Senhora do Ó, em 1809 Paróquia de Santa Efigênia, 1818 Paróquia do Brás,

Outros aldeamoentos prosperaram, o de Pinheiro e de São Miguel, ambos fundados por José de Anchieta em 1560.
Diversos outros aldeamentos foram dizimados pela varíola e reconstruidos posteriormente: Itaquaquecetuba, Mboy, Itapecerica, Barueri, Guarapiranga, Carapicuiba, Ibirapuera e Guarulhos.

 São dessa época os primeiros caminhos que se tornaram ruas famosas, o que ia ao Campo do Guaré  tornou-se Florencio de Abreu e os que dariam origem a rua XV de Novembro e a rua Direita.

Também no século XVI são fundadas novas igrejas: a Matriz, em 1588 (Sé paulistana), Nossa Senhora do Carmo, Santo Antonio na praça do Patriarca, Nossa Senhora da Assunção em 1600 que daria origem ao Mosteiro de São Bento.

No século XVII sua agricultura era só de subsistência e  criação de gado. São Paulo permanecia pobre e isolado das áreas mais dinamicas da colonia. Nas primeiras décadas do século, os paulistas começaram a organizar as Bandeiras – expedições que partiam ao interior inexplorados, em busca de mão de obras indígenas, pedras e metais preciosos. Os bandeirantes se tornariam os grandes responsáveis pela ampliação dos limites da colônia Brasil, incorporando áreas que no tratado de Tordesilhas eram da Espanha.

Os bandeirantes várias vezes sobrepujaram a Igreja Católica e a Coroa Portuguesa. Em 1640 a forte oposição dos jesuitas à captura de indígenas levou a uma série de conflitos que, em 13 de julho resulta na expulsão dos jesuitas de São Paulo.

Alguns bandeirantes, enriquecidos com o comércio de escravos indígenas faziam benfeitorias na vila, Fernão Dias, patrocinou a construção do mosteiro de São Bento.

A corrida pelo ouro.

Graças a sua localização defronte os principais caminhos para o interior, e banhado pelo rio Tietê, São Paulo converteu-se no principal centro do movimento bandeirante. Foi da vila que partiram as históricas expedições de Fernão Dias Pais, Antônio Raposo Tavares, Domingos Jorge Velho e de Bartolomeu Bueno da Silva.

Em 1690, os bandeirantes descobriram ouro e Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, enfretaram a concorrencia de outras regiões culminando na Guera dos Emboabas. Em 1709 passou a ser sede administrativa no lugar de São Vicente.

Com o esvaziamento das jazidas de Minas, São Paulo recebe de volta os paulistas exploradores e seu fluxo populacional aumenta.

O Ciclo do Açúcar.

O plantio de cana de açúcar é estimulado e grandes fábricas de tecelagem e fundição se instalam. São Paulo afirma o papel de centro comercial escoando a produção para o porto de Santos. São Paulo começa a prosperar e novas edficaçõe são erguidas. Com a expulsão dos jesuítas pelo Marques de Pompal os bens da ordem são confiscados, a igreja da ordem é transformada em sede da capitania já separada de Minas Gerais e nomeada Capitania de São Paulo, é fundada a Casa de Ópera do Pátio do Colégio, primeiro teatro da cidade, no séc. XVIII é inaugurado o Cemitério dos Aflitos, primeira necrópole paulistana destinada ao enterro de negros e pobres, o Mosteiro da Luz, o Jardim Botânico e a Praça da República.

A Faculdade de Direito.

Durante o séc. XIX, São Paulo preservaria as características de uma cidade provinciana, mas vê crescerem suas possibilidades de desenvolvimento após a transferência da Família Real Portuguesa para o Rio de Janeiro que culminou em uma transformação cultural além da abertura dos portos e desenvolvimento do comércio.

São Paulo se torna provícia em 1821. Entre os mais destacados nomes da campanha pela independencia brasileira esta o do paulistano José Bonifácio, e foi na capital paulista às margens do riacho Ipiranga, que D. Pedro I proclamou a nossa independência. Também vivia na cidade a mais célebre amante do Imperador, a Marquesa de Santos. Após a independência São Paulo recebe o título de  Imperial Cidade.

No século XIX inicia um crescimento cultural com o surgimento de instituições como a Biblioteca Pública Oficial e o primeiro periódico O Farol Paulistano. Em 1828 é inaugurada a Faculdade de Direito do Largo São Francisco no edifício do convento. Trata-se da mais antiga instituição de ensino jurídico do país, ao lado da Faculdade de Direito de Olinda. A instituição muda radicalmente o cotidiano da cidade com a cnstrução de hotéis, restaurantes e núcleos artísticos, a aglomeração de acadêmicos enriquece a vida cultural paulistana.

O ciclo do café


O preço do açúcar cai e o café  começou a ser instencivamente cultuvado em São Paulo, no Vale do Paraíba e torna-se o principal produto exportado, os cafezais se espalham pelas terras roxas do oeste paulista, Rio Claro, Campinas e Jaú enriquecendo a província. A partir do reinado de D.Pedro II, a cidade ganha novo impulso com o desenvolvimento da economia cafeeira, surge uma expressiva burguesia.

Muitos fazendeiros prosperam, com lucros provenientes da utilização do trabalho assalariado e do emprego de mão de obra imigrante. São abertas várias ferrovias, interligando as áreas produtivas ao porto de Santos, a primeira é a São Paulo Railway furuta estrada de ferro Sorocabana.

Ao final do séc. XIX São Paulo contabiliza 31.285 habitantes. A cidade ganha casas exportadoras, bancos de refinanciamento, edificações maiores e urbanas, é inaugurado o Cemitério da Consolação – ainda ativo. Os servisos de água, esgoto e ilminação a gás, sistema de transporte com bondes de tração animal e as primeiras linhas telefônicas. O Instituto Presbiteriano Mackenzie e Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.

Após a abolição do tráfico negreiro, começaram a chegar os imigrantes, sobretudos italianos, empregando-se nas primeiras indústrias que se instalavam nos bairros do Brás e da Mooca. Em 1882 é fundada a Hospedaria dos Imigrantes, hoje Museu do Imigrante.

Em 1873, realiza-se em Itu a primeira convenção republicana do Brasil, com o apoio de fazendeiros paulistas prejudicados com o fim da escravidão. A República é proclamada no Rio de Janeiro em 15 de novembro de 1889.

República Velha

Com o fim do Segundo Reinado, São Paulo, tem crescimento populacional fabuloso, ocorre a construção da Estação da Luz, surge o chamado Centro Velho com a ampliação da cidade em direção ao Vale do Anhagabaú. Seus habitantes consideram os estilos arquitetônicos do período colonial antiquados e passam a adotar o ecletismo possibilitado pela alvenaria. O atual edifícil da Pinacoteca é um exemplo disso.

 Século XX


Bairros residenciais foram construidos em lugares de chácaras. O grande surto industrial se deu durante a Segunda Guerra Mundial, devido à crise na cafeicutura e às restrições ao comércio internacional.    

A cidade passa por um processo de transformação em seu perfil econômico, convertendo-se de um centro industrial para um grande pólo de comércio, serviços e tecologia. São Paulo foi a Casa dos Modernistas do século XX.

   Hoje, São Paulo é a maior e mais desenvolvida cidade da América Latina e uma das maiores do mundo, é um caldeirão cultural onde povos do mundo inteiro se encontram, moram, convivem e se influenciam culturalmente e em paz e colaborando ainda mais com seu crescimento contínuo: japoneses, italianos, judeus, árabes, bolivianos entre outros manifestam sua cultura livremente.

 É uma das cidades mais ricas do mundo em gastronomia, arte e culturas diversas, das clássicas às culturas de rua em cada canto da cidade. 

 Urbana e acimentada, valoriza seus vários parque e áreas verdes, constitui-se de grandes edifícios, vilas residenciais e favelas, cortada por avenidas, rodovias e viadutos e um emaranhado de corredores de ônibus, trens e metrôs que quase não comporta sua população de mais de 1 milhão de habitantes e uma quantidade enorme de automóveis.

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